A educação é um lento processo de aprender o que é significativo para a vida, que tornar-se cada vez mais livre, mais independente de tudo.
A educação é um processo contraditório de libertação, de evoluir na direção de uma maior autonomia e realização.
A educação é um processo complexo, rico, tenso de tornar a vida importante, de achar o lugar, as atividades, as pessoas significativas.
A educação, sem dúvida, tem uma dimensão claramente social, de aprender com a experiência dos outros, de saber conviver com as diferenças, de contribuir para melhorar a sociedade em que nos encontramos. Mas possui também uma dimensão que não se valoriza muito hoje na escola: a do desenvolvimento pessoal integrado, constante e transformador.
A educação é eficaz quando consegue que cada um de nós se sinta motivado internamente a querer conhecer mais e a procurar mudar o seu comportamento, as atitudes e os valores ao longo da vida, quando nos ajuda a enfrentar as crises, as etapas de incerteza, de decepção, de fracasso em qualquer área, a longo prazo, no “Enade” da vida, quando, em determinados períodos, olhamos para trás e avaliamos o que construímos, onde avançamos, onde nos perdemos; e quando olhamos para o presente e analisamos se continuamos aprendendo, se nos sentimos pessoas mais amadurecidas emocionalmente, intelectualmente, eticamente.
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